
Foto de: Sonny Mauricio by Unsplash
Imagine um mundo onde você não precisasse provar seu valor todos os dias e para todas as pessoas. Onde “ser suficiente” não fosse uma meta, mas um ponto de partida. Parece distante? Essa jornada começa com uma pergunta simples, porém poderosa: quem você é quando ninguém está olhando?
Vivemos em uma sociedade que celebra a beleza, a produtividade e a força. Mas quantos de nós aprendemos a celebrar nossa própria humanidade – frágil, imperfeita e cheia de nuances? A busca por validação externa pode nos levar a caminhos de exaustão, dependências e desconexão interna. A boa notícia é que há um outro caminho: a autoaceitação.
Mas não se engane: aceitar-se não é sobre conformismo. É sobre ter coragem para encarar as partes de si mesmo que foram rejeitadas, escondidas ou julgadas. É entender que trauma não é só um evento marcante, mas também a soma de pequenas rejeições cotidianas – aquela piada que machucou, o silêncio que invalidou, a expectativa que sufocou.
Reflita:
O que você carrega hoje que não é seu, mas foi colocado sobre você pelas outras pessoas?
Como seria viver sem a necessidade de se explicar ou se justificar constantemente?
Que história você quer contar quando olhar para trás daqui a 10 anos?
A psicologia nos lembra que a cura é um processo, não um destino. E, como dizia Carl Gustav Jung, “quem olha para fora, sonha; quem olha para dentro, desperta“. Despertar para a autoaceitação é reconhecer que você já é inteiro, mesmo nas partes que ainda estão aprendendo a se curar.
Seja qual for sua jornada, saiba que você não precisa percorrê-la sozinho. Às vezes, um olhar especializado pode ajudar a enxergar a beleza que está além dos espelhos.
Observação: Este conteúdo é apenas para fins informativos e educacionais e não deve ser considerado terapia ou qualquer forma de tratamento que substitua a ajuda com profissional especializado.
0 Comentários