
Imagem: Taisiia Stupa by Unsplash
Você já teve aquela sensação de estar vivendo no modo “piloto automático”? De fazer escolhas mais pensando no que as pessoas irão pensar do que realmente no que agrada a você?
Imagine como seria se, ao olhar para trás, você perceber que dedicou grande parte de sua energia, seu tempo, suas escolhas… somente para tentar agradar, buscar aprovação, alcançar um status ou um poder que, no fim, foi passageiro ou pareceu vazio? E o que ficou? Uma sensação de “vida não vivida”.
A verdade é que tudo é passageiro, especialmente a opinião dos outros. É como escrever seu nome na areia da praia. Um sopro, uma onda, e se vai. Não importa quão intenso foi o esforço para escrevê-lo ali.
Mas e aquilo que realmente importa? Tudo aquilo que dá um senso de integridade, inteireza e verdade mesmo quando ninguém está olhando? Cuidar disso, honrar sua consciência e seus valores mais profundos, é um trabalho diferente. É paciente. É diário. É como esculpir cuidadosamente na rocha. Não é visível a todos instantaneamente, mas é duradouro. É o alicerce da sua existência.
Por quanto tempo você vai priorizar a busca por glória, fama ou poder externo, enquanto sua paz interior fica em segundo plano?
Por quanto tempo vai sacrificar sua dignidade em troca de migalhas de aceitação?
Por quanto tempo vai adiar o encontro com quem você realmente é, sob as camadas de expectativas alheias?
Esta não é uma crítica, mas um convite gentil à reflexão. Um chamado para olhar para dentro. A jornada de viver uma vida que é genuinamente sua, alinhada com o que pulsa verdadeiro no seu coração, não começa com um grande salto, mas com pequenas escolhas diárias.
Pois a vida que vale a pena ser vivida está esperando. Não lá fora, na aprovação dos outros. Mas aí dentro de você, na coragem de integrar todas as partes do seu ser, na audácia de ser quem você realmente é. Comece hoje. Um passo de cada vez.
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